No dia 21 de outubro, os alunos do 7.º ano de escolaridade, visitaram o Museu do Côa, o Núcleo de Arte Rupestre do Vale do Côa [gravuras de Penascosa e de Canada do Inferno] e os antigos pombais nos recém-inaugurados Passadiços do Côa. A visita foi articulada com os conteúdos programáticos das disciplinas de História, Geografia e de Ciências Naturais.
Na viagem, depois de atravessado o túnel do Marão, deparamo-nos com as belas paisagens do Douro, com os seus vales encaixados e os socalcos cobertos pela vinha do nobre vinho do Porto.
À chegada, o grupo foi dividido e, alternadamente, procedeu-se à visita dos antigos pombais nas encostas do Côa. Ao fundo, com uma vista de perder o fôlego, observamos a confluência dos rios Douro e Côa. Foi neste espaço que estreamos os novos passadiços do Côa (inaugurados em setembro). Foram cerca de 300 degraus no meio de uma paisagem marcada por encostas agrestes e socalcos e por inúmeras espécies vegetais e animais, algumas dela protegidas.
Em Penascosa e na Canada do Inferno, os guias transportaram-nos numa autêntica viagem no tempo rumo ao Paleolítico (há cerca de 20.000 anos). Foi um desafio de recreação e de imaginação históricas, quando escutamos atentamente as explicações dos monitores e observamos, gravados no xisto, os diferentes animais que eram caçados nesses tempos pré-históricos. Foi interessante percecionar a ilusão do movimento (qual Walt Disney desses tempos remotos!), com que os nossos antepassados representavam as figuras gravadas… A viagem até aos núcleos rupestres, feita em jipe, através dos caminhos sinuosos, na encosta da montanha completou e tornou esta aventura histórica num must.
Por fim, no lindíssimo museu do Côa, e com recurso às mais modernas tecnologias, consolidamos todas estas aprendizagens experimentais, numa visita guiada, interativa e inesquecível.
Foi um dia em cheio e intenso!
